O que é feito de... Dani

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Apesar de ter a fama de playboy e de gostar mais de festas e noitadas do que treinar, Dani foi uma das grandes jovens promessas que brilharam nas camadas jovens da Seleção Nacional, nomeadamente ao serviço da Seleção de Sub-20, no Mundial da categoria, em 1995, nos relvados do Qatar. Dono de um visão de jogo muito boa, Dani era um jogador muito forte no um para um, tinha um pé esquerdo que parecia uma raquete e era um futebolista que rematava muito bem de meia distância. Além de Portugal, o antigo internacional português passou ainda por Inglaterra, Holanda e Espanha, mas só na Holanda é que mostrou, realmente, toda a sua qualidade.  

FORMADO NO SPORTING E EMPRESTADO AO WEST HAM
Nascido no dia 2 de Novembro de 1976, na cidade de Lisboa, em Portugal, Daniel da Cruz Carvalho, mais conhecido por Dani no mundo do futebol, quando integrou as camadas jovens do Sporting Clube de Portugal, na época de 1992/1993; depois de três temporadas nas camadas jovens, Dani integrou a equipa principal dos leões, na época de 1994/1995, e onde foi colega de equipa de grandes jogadores verde e brancos, como, por exemplo, Zoran Lemajic, Marco Aurélio, Naybet, Emílio Peixe, Krasimir Balakov, Carlos Xavier, Oceano Cruz ou Luís Figo. Fez a sua estreia de leão ao peito, pela mão de Carlos Queiroz, ainda na época de 1994/1995, num jogo frente ao Farense, em Alvalade, cujo resultado terminou empatado a uma bola (Milonja Djukic inaugurou o marcador para o emblema de Faro e Capucho empatou o jogo para os leões). Ao serviço do Sporting, Dani participou em, apenas, 14 jogos e não marcou qualquer golo, tendo conquistado 1 Taça de Portugal e 1 Supertaça de Portugal. Permaneceu cinco épocas e meia em Alvalade até seguir para Inglaterra (de 1992/1993 até 1995/1996). 

A meio da época de 1995/1996, Dani rumou até Inglaterra, por empréstimo do Sporting, para representar o West Ham, onde privou de perto com vários jogadores, como, por exemplo, Peter Shilton, Rio Ferdinand, Slaven Bilic, Frank Lampard, John Moncur, Ilie Dumitrescu ou Martin Allen, tendo sido treinado pelo experiente técnico inglês Harry Redknapp. Ao serviço do West Ham, onde esteve uma única temporada, Dani jogou, apenas, 9 jogos e marcou 2 golos pelos Hammers, sem ter vencido qualquer título desportivo em Terras de Sua Majestade

ESTRELA EM AMESTERDÃO
Na época seguinte, em 1996/1997, depois de abandonar o Sporting Clube de Portugal, Dani rumou até à Holanda, onde assinou contrato com o histórico Ajax de Amesterdão. Na sua passagem pela Arena de Amesterdão, Dani foi colega de equipa de vários jogadores de qualidade, como, por exemplo, Edwin van der Sar, Frank e Ronald de Boer, Márcio Santos, Mario Melchiot, Tijjani Babangida, Patrick Kluivert ou Marc Overmars, tendo sido treinado, na primeira época, por Louis van Gaal. Como jogador do emblema holandês, Dani jogou, na totalidade, 98 partidas e marcou cerca de 17 golos, tendo vencido 1 Eredivisie e 2 Taças da Holanda. Dani foi rei e senhor na Holanda e permaneceu no país das tulipas durante quatro temporadas seguidas (de 1996/1997 até 1999/2000). 

DA LUZ PARA MADRID... PELA MÃO DE PAULO FUTRE
A meio da temporada de 2000/2001, Dani regressa a Lisboa e à Segunda Circular, mas para representar o Sport Lisboa e Benfica, então presidido, nessa altura, por Manuel Vilarinho que havia vencido João Vale e Azevedo nas eleições do emblema encarnado. Na sua curta passagem pelo Benfica, Dani partilhou o balneário com grandes jogadores, como, por exemplo, Robert Enke, Carlos Marchena, Fernando Meira, Calado, Maniche, Abdel Sabry, Karel Poborsky, Pierre van Hooijdonk ou João Tomás, tendo sido treinado por três treinadores: Jupp Heynckes, José Mourinho e Toni. Como jogador do emblema da Luz, Dani jogou 5 jogos e não marcou nenhum golo.   

Ainda a meio da época de 2000/2001, Dani rescinde com o Sport Lisboa e Benfica e volta a emigrar, desta vez para Espanha, onde assina pelo Atlético de Madrid, cujo diretor-desportivo era Paulo Futre e o presidente era, nem mais, nem menos, Jesús Gil y Gil. A disputar a 2ª Liga Espanhola, Dani chega ao Atlético de Madrid para ser a grande estrela da equipa colchonera, por Carlos García Cantarero, Fernando Zambrano, Marcos Alonso e depois por Luis Aragonés, e acaba por privar com vários jogadores de qualidade, como, por exemplo, Daniel Fagiani, Raphaël Wicky, Hugo Leal, Salva, Kiko ou Fernando El Niño Torres. Ao serviço do Atlético de Madrid, Dani jogou em 72 jogos oficiais e marcou 11 golos, tendo ajudado a conquistar 1 Segunda Liga Espanhola. Permaneceu três épocas em Madrid (de 2000/2001 até 2002/2003) e no fim dessa temporada decidiu colocar um ponto final na sua carreira de futebolista, que poderia ter sido muito melhor e mais condizente com o seu talento. 

POUCO UTILIZADO NA SELEÇÃO NACIONAL
Ao serviço da Seleção Nacional, Dani registou, apenas, 9 internacionalizações e não marcou qualquer golo pela seleção portuguesa, mostrando que era muito pouco utilizado pelos seus selecionadores que preferiam outros jogadores. Ainda assim, Dani marcou presença nos Jogos Olímpicos de 1996, em Atlanta, nos Estados Unidos da América, e pela seleções jovens marcou presença no Campeonato do Mundo de Sub-20 de 1995, no Campeonato da Europa de Sub-21 de 1996 e no Campeonato da Europa de Sub-18 de 1994 (que Portugal viria a ganhar). 

Atualmente, com 42 anos de idade, Daniel da Cruz Carvalho, mais conhecido por Dani, é comentador desportivo no canal português TVI24

A FICHA

Nome: Daniel da Cruz Carvalho
Idade: 42 anos
Data de Nascimento: 2/11/1976
Local de Nascimento: Lisboa, Portugal
Altura: 1,82m
Peso: 70 kg
Posição: Médio-Ofensivo
Internacionalizações: 9 jogos - 0 golos

TRAJETÓRIA

1992/1995: Sporting CP
1995/1996: West Ham (E)
1996/2000: Ajax
2000/2001: SL Benfica
2001/2003: Atlético de Madrid 

PALMARÉS

1 Taça de Portugal
1 Supertaça de Portugal
1 Eredivisie
2 Taças da Holanda
1 Campeonato da Europa de Sub-18

EM AÇÃO

Comentários

  1. Melancia verde por fora vermelho por dentro

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  2. A par de Futre e Quaresma, Dani foi o jogador de maior talento que vi. A diferença é que Futre, Luís Figo e Cristiano Ronaldo e até mesmo Nani tinham o mais importante: Mentalidade. Se Dani tivesse 30% dessa qualidade teria sido Bola de Ouro

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