Olheiro: Bayer Leverkusen

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De um grupo da Liga dos Campeões, composto por Juventus, Atlético de Madrid, Bayer Leverkusen e Lokomotiv de Moscovo, saiu o próximo adversário do Futebol Clube do Porto no regresso das competições europeias: o Bayer Leverkusen.
Orientados pelo técnico holandês Peter Bosz, ele que levou o Ajax de Amesterdão à final da Liga Europa em 2016-2017 onde perdeu para o Manchester United de José Mourinho, o Bayer Leverkusen apresentar-se-à diante do FC Porto como um adversário 'duro de roer' e que exigirá aos pupilos de Sérgio Conceição, depois do episódio de Moussa Marega, uma grande capacidade de concentração perante um adversário que não costuma facilitar em jogos em casa (contudo a última vez em que as duas equipas se encontraram, num jogo de carácter amigável, empataram a um golo). Mas vamos ao que interessa, que é a análise à equipa germânica, utilizando como exemplo o onze utilizado no jogo com o FC Union Berlin para a Bundesliga.

Utilizando um esquema táctico em 3x4x3, o Bayer Leverkusen jogará com Lukas Hrádecký na baliza e deverá alinhar com um tridente defensivo composto pelo recém-contratado Edmond Tapsoba, que deverá actuar como central pelo lado esquerdo, Jonathan Tah, como central pelo lado direito, e pelo alemão Sven Bender, jogador formado no Borussia Dortmund. Nos dois flancos, o brasileiro Wendell deverá alinhar no lado canhoto e  Mitchell Weiser deverá jogar no flanco destro, de forma a poderem 'esticar o jogo' em profundidade, jogando ao ataque, e formado uma linha de cinco defesas quando os dois jogadores recuarem na defesa.

Logo a seguir na zona do meio-campo, o conjunto alemão de Peter Bosz  deverá alinhar nessa zona nevrálgica do campo com, além de Wendell e Weiser nos dois flancos, com uma dupla formada por Lars Bender, que deverá jogar como médio-defensivo para dar mais segurança lá atrás, e por Nadiem Amiri, que terá como função gerir o jogo ofensivo da equipa dos 'farmacêuticos'. Contudo, um jogador como Exequiel Palacios, que deu nas vistas no River Plate, poderá ser determinante caso Bosz opte por acrescentar um médio box-to-box se mudar de táctica para um 4x4x2.

Por fim, no ataque, haverá novo tridente mas este mais ofensivos e composto por Leon Bailey no corredor esquerdo e por Kai Havertz no corredor direito, podendo mesmo até irem trocando de flanco de forma a poderem procurar fazer diagonais para o meio e arranjar uma melhor posição para 'alvejar' a baliza contrária. E na posição 9, o ponta-de-lança de serviço deverá ser, caso não surja nenhum impedimento, Kevin Volland, que esta época já leva, até ao momento, 11 golos em 30 jogos realizado pelo emblema da 'aspirina'.


Treinador: Peter Bosz

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